Foto: proprietário do blog riograndedosnordicos.blogspot.com
A seguir, transcrevo trecho do livro "Nova História de Natal", de Itamar de Souza, p. 240-241, em que ele fala sobre a Estátua de Augusto Severo.
"Desta vez, a homenagem ao grande pioneiro da aviação partiu do governador Alberto Maranhão, iniciada no seu primeiro governo (1900-1904), mais precisamente em 1902 e concluída no seu segundo governo (1908-1913). Augusto Severo faleceu, em Paris, em maio de 1902. Em julho daquele mesmo ano, foi organizado em Natal um Comitê Patriótico que espalhou comissões em quase todos os municípios do Estado com o objetivo de angariar donativos para a construção de um monumento consagado ao ilustre norte-riograndense. Centenas de pessoas de todos os segmentos da sociedade potiguar participaram desta campanha.
Em outubro de 1907, o famoso escultor e barítono, Corbiniano Vilaça apresentou ao referido Comitê Patriótico um grandioso projeto para homenagear o aeronauta potiguar. O autor do projeto sugeriu que o monumento deveria medir oito metros de altura e doze metros quadrados de superfície. Mas, por ser muito caro, o citado projeto foi rejeitado. Anos depois, foi executado um projeto menor, conhecido popularmente por estátua de Augusto Severo, que, ainda hoje, embeleza a sua praça. Trata-se de uma estátua de bronze na qual o homenageado está de pé, com a mão esquerda no bolso e a direita segurando o chapéu, olhando em direção ao rio Potengi. Um pedestal de granito, em forma cilíndrica, medindo em torno de dois metros ou mais de altura, permite que a estátua do aeronauta seja vista de longe pelos transeuntes. No lado do pedestal de granito que fica olhando para a Estação Rodoviária (hoje Museu da Cultura Potiguar), está escrito o seguinte: A AUGUSTO SEVERO, O ESTADO."
Um comentário:
Júnior, fiz uma indicação do seu blog. Vá lá em O TEOREMA e veja!
Abraço.
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