Deixa isso prá lá

Jair Rodrigues "incendeia" o Teatro Alberto Maranhão

Da direita para a esquerda:

Adones de Oliveira (Jornalista), Elis Regina,

Luiz Vergueiro e Jair Rodrigues.

Simplesmente sensacional. O cantor Jair Rodrigues, 70, acabou de fazer um belíssimo show no Teatro Alberto Maranhão. Com um preparo físico de fazer inveja a muito jovem de 20, Jair Rodrigues encantou a platéia potiguar. Ao pisar no palco do Teatro, ele deu uma pequena demonstração do que iria fazer nos próximos 90 minutos. Vestindo um elegante terno preto, acompanhado por uma excelente banda, Jair incendiou a platéia, demonstrando estar em plena forma vocal e física.

Acabei de receber mensagem de Helô Machado (Tia Helô). Finalmente está esclarecido o misterioso nome do terceiro integrante da foto. Leia o texto abaixo:

Queridos sobrinhos,

enfim, o Tio Adones identificou "o cara" da foto.

O nome dele é Luiz Vergueiro. Ele era um importante produtor musical,

trabalhou muito com Solano Ribeiro, o criador dos festivais de música

que fizeram história.

Luiz Vergueiro mora perto do Adones, na Praça Buenos Aires, aqui mesmo

em Higienópolis, onde todos nós moramos:

Felipe, Nando, Adones e eu.

Luiz Vergueiro é irmão da atriz Maria Alice Vergueiro, atriz de teatro e

de novelas da Globo e nesta época, ainda solteiro, morava com a mãe e

sua cara era sempre uma festa, cheia de artistas. Tio Adones ia muito lá.

Também, né? Na época desta foto - 1966, 67 - tempo de "O Fino da Bossa"

e de outros grandes musicais da Record - o Adones era o jornalista mais

conhecido desta área. Cobria todo o show-biz, que era realmente

efervescente.

A foto revela o grande momento de Adones de Oliveira no show-biz

nacional; da jovem cantora Elis Regina, que depois de aparecer no

Festival da TV Excelsior (o 1°) com Arrastão, começava a gravar músicas

de Edu Lobo; do festejado produtor musical Luiz Vergueiro e do cantor

Jair Rodrigues, grande intérprete de "Disparada" - vencedor do Festival

da Record.

Eliz e Jair, nesta época, eram as estrelas do programa "O Fino da Bossa".

Posso garantir: jamais em tenpo algum, a música popular brasileira foi

mais rica e surpreendente.

É isso. UFA!

Beijos gerais, em especial à Beatriz.