Eu vi a África do Sul, prá lá de septuagésimo lugar no ranking da Fifa, jogar de igual para igual com a Seleção Brasileira, cinco vezes campeã mundial.
Ouvi Falcão dizer que não sabia porque o lateral Daniel Alves tinha entrado no jogo, na lateral esquerda. Ele saberia poucos minutos depois.
Ouvi o repórter de campo da TV Bandeirantes dizer que o "bafana, bafana" significa avante quando, na verdade é: "meninos, meninos".
Abusei de ouvir os torcedores "bafanas, bafanas" gritarem Boooooooooth, toda vez que o perna de pau gigante tocava na bola.
Ouvi as vuvuzelas (que nome, parece vulvazelas!) tocarem até à exaustão. Ninguém merece.
Ouvi o repórter da TV Globo dizer que Daniel Alves homenageava Daniel Júnior, quando vi que a tatuagem homenageava Daniel Filho.
Ouvi Galvão Bueno elogiando o sexagenário Joel Natalino Santana, mesmo após ele atropelar a língua inglesa ao falar: Brasil again South Africa. South Africa again, no!
Ouvi outra pérola do grande crítico de música brasileira Galvão Bueno quando, ao ver alguns torcedores gaúchos com instrumentos de percussão, soltou a frase: "Esse é o samba gaúcho".
Vi Daniel Alves, de perna direita, tirar o Brasil do sufoco.
Até domingo.
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